Mais um livro sobre a cena de Nova Iorque que girava em
torno do clube CBGB? Já tivemos “Mate-me Por Favor”, “Só Garotos” da Patti
Smith e uma infinidade de livros sobre os Ramones. É um assunto que já foi
bastante explorado e para quem já leu todos esses livros, chega uma hora que
fica meio repetitivo. Por qual razão ler esse do Blondie?
A história do Blondie apenas começa no CBGB, mas segue um
caminho muito mais pop do que as outras bandas da cena. A banda entra de cabeça
no mainstream e é sugada pelo mesmo, subindo e descendo rapidamente devido a
problemas com empresários, gravadoras, drogas e doenças.
É absolutamente essencial a leitura desse livro por qualquer
banda iniciante ou em vias de lançar algum disco e fazer shows para promovê-lo.
O livro mostra a importância de um bom empresário, a importância de um bom
contrato, uma boa gravadora e tudo que envolve o lado mais administrativo do
negócio, sempre tão ignorado pelas bandas independentes brasileiras.
O livro aborda também as diversas atividades paralelas dos
integrantes do Blondie (sendo a mais legal a criação do selo Animal Records por
Chris Stein), a volta da banda, chegando até os dias atuais. Mais um acerto da
Editora Seoman, que junto com esse livro do Blondie também já colocou no
mercado brasileiro livros do Kraftwerk e Joy Division.
Você pode adquirir o livro Blondie: Vidas Pararelas na
Locomotiva Discos, clicando aqui.
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